No mundo da publicidade, onde criatividade e tecnologia
dançam um samba nem sempre sincronizado, a chegada de mais uma inteligência
artificial ao mercado é como o novo personagem que entra no último capítulo da
novela das nove: todo mundo fica de olho, torce para ele não ser um vilão e
espera que traga um plot twist digno de "Roque Santeiro".
O DeepSeek, plataforma chinesa de IA que promete ir além das respostas prontas
e mergulhar na chamada "inteligência geral", acaba de entrar nesse
reality show tecnológico. E, cá entre nós, a competição está mais acirrada que
final de "BBB".
Mas calma, isso não é spoiler. É só a vida imitando a arte —
ou, nesse caso, a tecnologia imitando a complexidade humana. A questão é: o que
ganhamos quando empresas como DeepSeek, Google, Meta e outras tantas começam a
disputar quem cria a IA mais esperta, ágil e "gentinha boa"?
A resposta está na mesma lógica que faz uma "Sessão da Tarde" com
filmes rivais ser melhor para quem está no sofá: competição saudável é
como um tempero de farofa no feijão — deixa tudo mais gostoso e todo mundo quer
repetir.
Ato 1: O "Show do Milhão" das IAs — E por que
isso é bom para você
Imagine um mundo onde só existisse uma rede social, um tipo
de biscoito (a eterna briga do "biscoito" vs. "bolacha" não
existiria, que tristeza!) ou uma única emissora de TV. Seria o caos, certo?
Pois é assim que funciona a inovação: sem concorrência, a tecnologia vira
aquela reprise de "Chaves" que você já decorou. O
DeepSeek chegou como o novo participante do "Jogo da Vida" das
IAs, e isso obriga todo mundo a correr atrás. Quer um exemplo? Quando uma
plataforma lança um algoritmo que entende sarcasmo (sim, isso existe!), as
concorrentes correm para ensinar suas IAs a diferenciar uma piada de "Os
Trapalhões" de um discurso sério. No final, quem ganha é o
usuário, que pode contar com ferramentas menos robóticas e mais "João
Grilo" — esperto, ágil e com jeitinho brasileiro.
Na publicidade, isso significa campanhas que não parecem
feitas por um robô de "Guerra dos Robôs", mas por alguém
que entende que, no Brasil, "carinho" e "cafuné" vendem
mais que gráficos em 4K. Se o DeepSeek aprende a detectar regionalismos — do
"uai" mineiro ao "bah" gaúcho —, as outras IAs terão que
fazer igual ou ficarão parecendo aqueles dubladores que botam sotaque espanhol
em filme mexicano. E olha, ninguém merece.
Ato 2: A "Piscina do Gugu" das tecnologias — Onde
todo mundo quer cair
Lembra quando "Domingão do Faustão" virava
uma festa de prêmios e todo mundo pulava na piscina de brinquedos? A competição
entre IAs é parecida: quanto mais empresas mergulham nessa piscina, mais opções
boias, tobogãs e até jacuzzis digitais aparecem para nós. O DeepSeek, por
exemplo, promete ajudar marcas a preverem tendências como se fossem o "Zé
do Caixão" do marketing — mas com uma vantagem: em vez de
assustar, ele entrega insights que fazem sentido.
Isso pressiona os concorrentes a inovar. Se antes tínhamos
IAs que só sabiam repetir "frases de efeito" tipo
vilão de novela, agora elas precisam ser tão versáteis quanto um ator globlal
que faz comédia e drama no mesmo dia. Para agências de publicidade, é como ter
um "Cidade Alerta" das campanhas: você descobre em
tempo real se seu jingle é um hit ou um "Dance Dance Dance" sem
ritmo. E o melhor? Tudo isso rola enquanto os preços caem, porque ninguém quer
ser o "Zé Bonitinho" que cobra caro por um serviço
meia-boca.
Ato 3: A "Retrospectiva do Datena" — O lado
sombrio que precisa de luz
Claro, nem tudo são "Vídeos Show" e
montagens engraçadinhas. Competição demais pode virar aquela "treta" de
reality que ninguém pediu. Imagine IAs que, para ganhar a corrida, começam a
invadir privacidade como um "Zé Pequeno" digital,
coletando dados sem consentimento. Ou pior: algoritmos que reforçam
estereótipos como aquele parente chato no almoço de domingo ("Ah, mulher
só gosta de propaganda de shampoo? Tá certo isso, "Tia
Nastácia"?").
Aqui, o DeepSeek entra como um teste ético. Se ele priorizar
transparência — tipo um "CQC" das IAs, revelando
como seus algoritmos funcionam —, pode virar o mocinho da história. Mas se
seguir o caminho do "Senhor Madruga" fugindo do
Chaves, escondendo como usa dados, vira mais um vilãozinho de novela. A boa
notícia? A concorrência força até os "malandros" a
se comportarem. Afinal, em um mercado onde o público exige respeito (e cancela
quem não segue as regras), até a IA mais "esperta" precisa
aprender a jogar limpo.
Ato final: O "Vídeo Casseta" da inovação — Onde
o futuro é uma comédia colaborativa
No fim, a chegada do DeepSeek e outras IAs ao mercado é como
um "Casseta & Planeta" da tecnologia: todo mundo
ri, critica, mas no fundo torce para dar certo. A competição acirrada nos
lembra que tecnologia não é um roteiro pronto de "Malhação",
onde tudo se repete. É uma história aberta, escrita por nós, onde cada nova
ferramenta é um personagem que pode virar herói, vilão ou coadjuvante
engraçado.
E qual o papel da publicidade nisso? Ser o "Domingos
Montagner" dessa trama: conectar emoções, criar laços e garantir
que, mesmo com robôs superinteligentes, a humanidade nunca vire só mais
um "backstage" da inovação. Porque, no fundo, o que
faz uma campanha brilhar não é o algoritmo, mas aquela pitada de "Dona
Florinda" — um pouco de drama, um toque de carisma e muito, muito
coração.
Créditos finais (mas a história continua):
Enquanto IAs como o DeepSeek disputam o pódio, nós, humanos, seguimos no
comando do controle remoto. E se um dia elas aprenderem a dar "golpe
do baú" ou a fazer piada sem graça como o "Zé
Governador", sempre podemos apertar o botão de desligar — ou, melhor
ainda, ensiná-las a fazer melhor. Porque, no final das contas, até a IA mais
avançada ainda não sabe tirar um "Xou da Xuxa" do
zero. E isso, amigo, é um alívio.
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